sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Num outro tempo.

Oh, bela amizade!
Espero que quando fores a algum lugar,
E encontrar apenas chatas pessoas normais,
Lembre-se de mim, que de todos, sempre fui o mais louco.

Espero que quando lhe faltar luz,
Lembre-se do sorriso dos seus amigos, dos nossos amigos,
Dos momentos insensatos em alguma biblioteca vazia.
Das pessoas mais amadas que tentaram lhe fazer sorrir.

Quando sua alma se sentir vazia,
Leia esta poesia e pense: esse é o poeta meu amigo!
Sinta que eu amo você,
Que em algum canto eu me deleito em alegria por ter te conhecido.

Torço para que daqui a alguns anos, se as minhas memórias deixarem as tuas,
Ainda sobre uma hora de conversa marcada em teu coração,
Alguma conversa séria, de discussão, algo que te fez crescer,
Ou mesmo algo que te alegrou e que te fez pensar: Oh meu Deus, como é bom viver!

E nos momentos em que se olhar no espelho e sorrir,
Pense em pessoas que foram sua motivação para gargalhar,
E que eu esteja entre elas.

Porque, minha amiga, você foi sempre uma alegria para os que te cercavam,
E acredito que são poucos os que puderam te retribuir,
Mas sei que todos estão agradecidos por ter te conhecido.

No passar dos anos lembre-se dos que cresceram com você,
Do tempo que passou rápido, mas que ao invés de apagar o que era bom,
Apenas reforçou o que cada um tinha de melhor.
Lembre-se que sempre tem alguém querendo a sua felicidade,
E saiba que esse é um outro jeito de dizer,
Parabéns para você!


Dedicado a aniversáriante do dia e minha amiga, Maria Clara.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Nova Aurora

O mundo grita pelos novos tempos
E do mesmo jeito nossas almas clamam pelo despertar da nova aurora.
A aurora brilhante de um novo mundo

Porque ainda que o antigo tempo fosse bom,
Ele nos conduziu até o presente momento,
Onde, infelizmente, é difícil acreditar na paz.
Pelo nosso passado seremos condenados,
A um novo despertar.

Antes, estavamos acordando, abrindo nossos olhos.
Ignorando o acaso, ignorando a existência de inúmeros mundos invisíveis ao nosso redor
Descobrindo universos cheios de iguais a incríveis distâncias.

O mundo se desdobrou nesses universos,
A medida que uma nova era começava, uma era cheia de novidades,
Novos horizontes eram abertos, novas possibilidades, novas descobertas,
Que nossa alma inquieta, cheia de deleite, explorava,
Avida por saciar nossas curiosidades.

E durante quase 3 séculos foi assim,
E fomos felizes.

Mas o 'alimentar a alma' foi esquecido,
E o 'alimentar a carne' se tornou o importante
O conforto, o falso prazer, o sexo, o dinheiro,
Foi o que ficou como o mais importante

O auge dessa era é também o fim.
Porque nossa alma, antes avida,
Agora se cansou.
Pois o desenvolvimento e as descobertas chegaram a um novo patamar.
Nem o conforto, ou a explicação pros fenômenos visíveis,
Invísiveis e até sem finalidade que encontramos,
Podem agora nos saciar.

Aquilo que desde o início realmente nos preocupou,
Que durante um tempo não teve tanta importância,
Que enquanto o homem se tornava o centro de sua atenção foi esquecido
Ressurgiu agora com tudo, pois um novo medo se formou.

Talvez, com essas preocupações,
Aonde iremos parar? Onde o desenvolvimento nos levará?
Será esse o nosso fim?
Possamos olhar para aquilo que importa,
E voltar a alimentar a alma,
Começando assim uma nova Era Dourada

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Nós somos assim

A sociedade é assim:
Uma hora acende o fogo da bondade, aquele que fornece calor, que esquenta e assa os alimentos,
Outra hora o acende para destruir, lançando-o em inocentes.
Sim, a sociedade é assim.

Uma hora, clamamos uns pelos outros, procurando abrigo,
Outra, negamos nosso igual e o atacamos.
Sim, a humanidade é assim.

Uma hora quer viver sozinha, dizendo-se independente,
Outra hora, quando o inxeplicável acontece,
Clama por inúmeros deuses, e troca de crença dependendo da necessidade.
Sim, sua fé é assim.

É verdade, nós somos assim,
Complicados. Insanos. Arrogantes.
Tão frágeis, tão instáveis.


A humanidade, a sociedade, a fé são assim:
O mundo muda, as provações aparecem, mas ainda brilha uma luz,
Algo que, enquanto estiver em nossa alma, nos mantêm vivos:
A esperança que não tem revés.
E sim, a raça humana é assim.

sábado, 27 de novembro de 2010

Cegueira de Amor

Graças a Deus que o amor é cego.
Porque se não fosse, veríamos todos os erros do amado
E vendo os erros das pessoas, as odiaríamos, por não ter capacidade de aceitar.

Não que nós, ao amar, vejamos uma pessoa perfeita.
Mas nossa visão foca as coisas boas que nos fazem amar alguém,
Que nos faz crer que as coisas boas superam em muito as ruins,
E que os erros não vão se sobrepor as qualidades.

Talvez cegos, sejam os pessimistas,
Que ao invés de verem aquilo que é bom,
fecham-se para o mundo e acham que nada poderia lhes fazer feliz,
Que nenhum amigo é amigo, que nenhum amor merece crédito
E que a família a envergonha.

Essas pessoas, são as verdadeiras cegas.
O amor não as deixa cegas, elas que se cegam para o amor.
Fingem não vê-lo, passam por cima dele,
Agridem o dos outros.

então, aquele que quer ver, veja,
Mas aquele que prefere não ver, seja cego.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

O Fim da Estação

A vida é algo precioso.
Felicidades para os que a valorizam.
Compaixão para os que a desprezam.

Talvez você tenha sido um passageiro em um vagão de trem.
Um passageiro da sua própria vida.
Você talvez tenha visto as paisagens passarem.
O clima mudar, a chuva cair e o sol nascer.
Talvez tenha admirado muito isso, talvez tenha se sentido feliz.
Mas você poderia dizer que aquilo que você viu foi único?

A vida é para os que vivem, não para os que observam.
Você viu aquelas pessoas que passavam caminhando em alguma estrada?
Aquelas ali são pessoas vivas.
Pessoas que abandonaram o trem e descobriram o que era viver.

Você sabe do que eu falo, a vida é plena pra quem a vive.
Para quem ama e para quem sofre.
Porque aprende a caminhar com seus próprios passos,
Conhece lugares e pessoas e por muitas coisas boas se apaixona.

A vida é para se viver.
Para sofrer por que amanhã não estará na cidade que está agora.
Sorrir porque conheceu uma pessoa maravilhosa e porque um único dia lhe foi inesquecível.
É para lembrar com carinho de várias pessoas que participaram dela
Que muitas vezes influenciaram o seu humor,
Que te deram forças, que foram postas por Deus para cuidarem de você.

Viver é como pintar um quadro complexo,
Cheio de cores e tonalidades, imagens nítidas e imagens desfocadas.
Ou como escrever uma música, cheia de tons, semitons, notas agudas e graves.
Ou talvez como o movimento do planeta, uma hora sol outra, lua.
Ou talvez seja inexplicável.

A vida pode ser vista de dentro do seu trem, no automático.
Você pode viajar por ela sem jamais conhecê-la realmente.
Ou quem sabe, se você estiver disposto a arriscar,
Ela pode ser vivida, pode caminhar por ela, realizar sonhos.
Pode também sorrir e chorar, amar e se decepcionar.
Quem sabe até você não possa realizar o impossível e deixar a sua marca?
Só não se esqueça de que a vida, é inexplicável, atraente e única.

Que tal então estacionar o trem, descer, respirar como nunca respirou
E jamais parar para olhar para trás, seguir em frente, aprendendo, crescendo e é claro,
Vivendo?

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Fim dos Tempos

Será que nos entregaremos para a morte assim?
Vocês, todos vocês!
Olhem a que ponto chegou!
Escutem o choro da terra!
Será esse o nosso fim?

A guerra tira de nós pessoas que amamos,
Não as grandes guerras, mas as pequenas, que levantamos contra nossos companheiros.
A natureza se cansou e não permitirá que todos sofram pelos erros de um.
Os corações sofrem e muitos se entregam a maldade!

Cada vez mais os bons são poucos,
Cada vez mais somos injustos,
Cada vez mais esqueçemos de perdoar!

Já abraçou um amigo hoje?
Já disse um eu te amo a seus pais?
Já disse para seu filho que ele é tudo para você?
Já se compadeceu e fez algo por alguém hoje?

E se a hora fosse hoje?
Se tudo se consumisse hoje?
Poderia dizer que viveu uma vida plena?
Que viveu em amor, que teve paz?

Já pensou em reclamar menos?
Já pensou em abrir os olhos e ver que há alguém que te ama?
Que sua vida não é tão triste como você pensa ser?
Já pensou em sorrir de verdade e gargalhar simplesmente por rir?
Por viver?

Veja, você pensa que a humanidade não se compadece com pessoas que passam fome no mundo,
Mas você não se compadece de um conhecido,
Não lhe faz nem mesmo uma gentileza.
E muitos, no momento em que erram, dizem terem se esquecido, ao invés de pedirem desculpas!
Como se esqueçe de fazer o que é bom?

Pode mesmo julgar seu próximo, se minimas atitudes você não pode tomar?
Dizer que ama, querendo ser de pedra?
Você é humano, então seja humano!
Seja bom, trate bem os seus companheiros!
Chore, porque não pode ser invencível,
Mas não se perca no choro, não pranteie eternamente
Mas lute, pois você é livre!

Clame ao seu Deus,
Clame por seus familiares,
Clame por Justiça,
Esqueça asdiferença religiosas e una-se a um coro de amor mundial para salvar uma boa causa!
Seja ela qual seja!

Pense, se o fim fosse amanhã,
Se entregaria ao fim,
Ou diria: é hora de mudar, pois ainda podemos vencer?
Viveria um recomeço?
Choraria no dia seguinte pois viu a felicidade nascer,
Ou choraria pois nada conseguiu mudar, pois se entregou e nada tentou?
Se entregaria ao fim?

É o momento, o momento da mudança!
De sermos todos irmãos!
De lembrar que somos iguais,
Que podemos reformar e mudar nossas antigas obras!

E nós iremos conseguir, mesmo sendo poucos!
Nós que amamos nosso próximo, eu e você,
Nós venceremos!

domingo, 21 de novembro de 2010

Coração maltratado.

O Sol brilhou quando ele a conheceu.
A menina havia encontrado seu amor,
Dera fim às falsas paixões que muitas vezes tivera,
E agora, sorria e pensava em seu amado.

Aquele jeito misterioso dele,
O jeito tranquilo, mas grosso que não mudava
E aquela maneira de tratá-la, tão incompreensível,
Eram importantes pra menina apaixonada.

O tempo passava e cada vez mais a menina gostava,
Do menino bobo, e brincalhão, que com dificuldade,
Aceitava as manias da amada.

O tempo passou e para ele, o amor acabou.
Do mesmo jeito que ele chegou em sua vida, tão espontâneo,
Agora se retirava
E com dor nada pôde ela fazer.

"Menina tola", talvez ele pensasse
E "cruel", com certeza ela pensou.

Era uma estranho revés,
Quem sempre tivera o mundo em suas mãos,
Perdia agora aquilo que mais importava,
E sem pena, o amado foi embora.

Durante muito tempo ela chorou, chorou e chorou
O menino se enstristeceu,
E lhe fez uma proposta, um tanto indecorosa.

Amizade, aquela coisa tão boa, não seria suficiente
Por mais que a menina aceitasse, o estrago fora feito.
As marcas da maldade do amado ficaram marcadas naquele pobre coração.

Mas ele ia pagar, ah, como ele ia.
E pagou.
Por muito tempo teria de recultivar os bons e apagar os maus sentimentos.
Para que um dia, quem sabe, ela o pudesse perdoar.
E lembrar daquele momento, como algo passageiro,
Que se transformara em outro relacionamento
Delicado e bonito, como uma bela flor, algo que com certeza, ela merecia.

sábado, 20 de novembro de 2010

Alma e Carne 2

Meu espírito alegre toca a alma branca.
A Alma satisfeita, bem alimentada.
Já que, sem os sete pecados,
Temos sete virtudes.

Para a avareza, o desapego,
Para a vaidade, a humildade,
Para a gula, a alimentação certa,
Para a luxuria, o amor,
Para a ira, a calma,
Para a inveja, a busca do nosso,
Para a preguiça, a ação.

E em cada um, a recompensa:

No desapego, o retorno,
Na humildade, o engrandecimento,
Na alimentação certa, a saúde,
No amor, a paz física,
Na calma, a paciência e a persistência,
Na busca do nosso, a conquista,
Na ação, a vitória.

Pense! Pense! Acha que é uma simples questão de fé?
Acredite, incrédulo, essa fórmula nos dá o mundo em nossas mãos!
Acha que todos os grandes homens não eram certos nesse ponto?

Pense! Pense! As lições da fé não são baboseiras sem fundamentos!
Lembra que são histórias, que nos ensinam a crescer!
Tolos, nunca abriram os olhos para além de seus mundos?

Alma e Carne

Existem desejos que a carne satisfaz,
Satisfaz falsas necessidades.
Enquanto o espírito se entristece e clama por ajuda

Quem dera que nós fossemos menos ignorantes,
Mais atentos ao nosso coração, a nossa alma.
Para sermos felizes.

É todos sabem do que falo.
Quando você sente seu espírito em paz,
Quando se sente cheio de amor,
Vem aquela pontada de orgulho, avareza, luxuria, ou qualquer um dos pecados capitais
Que vai lá e te derruba.

É você sabe. Você sabe que não é uma simples questão de fé.
Você sabe que esses pecados te levam ao fracasso.
E sempre que você chega ao topo, você se lembra da carne e cai!

Ha! Ma ainda bem que nem sempre é assim,
Afinal, errar é humano.
E sendo o erro humano, como nós podemos não errar?
Calma, não pense que sempre que chegar ao topo vai cair.

Lembra que o topo nunca é realmente o topo...
Que tem mais sonhos a se alcançar.
O espírito humano não se aquieta,
Somos curiosos, aventureiros!
Vamos nos aventurar, mas com sabedoria!
Para que nosso topo seja firme, para alcanrçarmos novos topos.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Amarga Conquista

Eles vieram e tomaram tudo.
O que antes tinha luz, virou cinza na fogueira.
Assim foi a dor que nos trouxe o Extermínio.

Não houve cuidado, não houve amor conosco.
Éramos estranhos sem pátria, família ou amparo.
Como estrangeiros perdidos em terra estranha,
Mas na verdade, nativos escravos de nossa pátria.

Pior do que a dor inimaginável de cem chibatadas,
Era ver os amigos mortos e nossas famílias destruídas.
Quem me dera eu ter sido entregue aos braços de Deus ao invés de sofrer mais essa tortura.
Essa ferida que o tempo não pode curar.

Clamo desesperado, procurando em meus inimigios os amigos que eles fingiram ser.
Não havia amizade, não havia compaixão,
Havia apenas a ganância imbecil dos homens
E esse homem que veio de longe foi de todos o pior.
Pior que os inimigos milenares, por quem se nutria respeito.

deuses pagões, assassinos cruéis!
Falsos, hipócritas, ditos civilizados!
Não viram como éramos a eles superiores!
Deus! Pagai com sangue o que com sangue foi tirado!

Com uma luz forte e um projétil poderoso, nossa mais linda obra foi tombada.
Com um grito selvagem condizente, segundo eles, conosco,
Nossa mulheres foram violadas.
E ao fogo ardente nossos irmãos foram lançados, sem direito ao julgamento, a súplica ou a misericórdia.

Pedras brilhantes de nossos templos foram tirados.
Pedaços inúteis de metal, amados por esses bárbaros.
Agradecia secretamente, pois pelo menos em insanidade eu não fora superado.
E dentro de mim minha alma queimava, com a força dos meus milhares de irmãos.

Escravizado fui, mas minha lembrança não deixou a terra.
Espero que um dia, a semente que plantei possa vingar.
Pois alguns dentre vós, colonizadores, julgaram com justiça os teus desígnios e com ela os retribuírão




domingo, 10 de outubro de 2010

A Balança

         O coração dos seres humanos é um bloco de aço frio e duro. Chega um momento em que a flecha do amor racha o aço e as suas pequenas chamas entram pelas ranhuras. Mas quando a flechada vem muito forte, o coração quebra, e as chamas do amor se tornam tão intensas que enche a essência fria dos seres  com tamanha força, que nos despedaça em prantos. Contudo, chamas dessa inensidade deixa um rasgo profundo em nosso peito, e o aço rachado não impede mais a passagem da verdadeira sabedoria e de uma essência que nos foi dada pelo amor de Deus. Quando amamos, temos uma alma, a forma de nossos sentimentos, que só pode nos preencher se não houver o aço que nós mesmos criamos para impedi-la.
         O aço quebrado, contudo, continua como estilhaços em nosso ser, que constantemente tendem a nos sabotar, a nos ferir e a nos infligir dor. O aço, assim como a alma, também está presente em nosso ser, do outro lado de nossos sentimentos livres, na escuridão do nosso invés. O ódio, os ciúmes, a inveja, após nos acostumar mos com a chama do amor se volta contra nós e tenta sufocar a nossa alma. Mas para todos os seres humanos, mesmo os mais desalmados, haverá um ajuste de contas, em vida, que lembrará a eles de que ainda há amor em seu interior, de que a alma pertence ao espírito e que não perecerá. Cabe ao corrompido pelo aço decidir se realmente vale a pena continuar a se agarrar a solidez de algo duro e destruidor, ou se buscará a contemplação do seu eu para alcançar uma mente iluminada como o diamante.
          Temos o livre-arbítrio de escolher entre as duas essências de nós mesmos, mas devemos sempre lembrar que os dois lados pesarão em nossa balança e que haverá um momento em que olharemos para trás e nos veremos cercados, por atitudes bonitas, heróicas e apaixonadas ou pelas atitudes desonrosas, frias e que causaram dor a muitos.
 

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Mãe

Mãe, como eu te amo!
Você que por nove meses me protegeu,
Que por tantos anos me criou,
E que acima de tudo, que sempre me amou!

Mãe, a grande mulher por trás de todo grande homem!
A pessoa que me pôs no mundo, que sempre me apoiou!
Mãe só tenho que te agradeçer!

Mãe, que continua batalhando, que continua amando!
Moveu um mundo inteiro por mim.
E se articulou de jeitos incríveis pra me ver sorrir.

Mãe, que cuidou de todas as minhas dores,
Me medicou, me tratou, cuidou de mim,
que não me menosprezou, mas que acreditou quando ninguém mais acreditava,
E me deu sempre todos os motivos possíveis pra continuar!

Mãe, que vai ser sempre a pessoa que mais me ama!
Mãe, eternamente a me perdoar,
A me ensinar,
Mãe, jamais vou deixar de te amar, por tudo que você fez, e mais que tudo por ser simplesmente você! A minha mãe!

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Viajar!

Me deixa ir,
Viajar para todos os lugares que eu sempre quis,
Sem essa culpa e esse peso,
Apenas com você no coração,

Deixe-me ir,
Correr atrás dos meus sonhos,
Ser feliz a minha maneira,
Porque eu não vou te abandonar ou te esquecer,

Eu preciso sentir uma adrenalina que eu não conheço,
Viver esse sentimento que me atrai,
Essa onda magnética que me arrasta em direção ao desconhecido.

Isso vai me fazer feliz e eu vou voltar sempre pra visitar você,
Pra te cuidar e te amar, como eu sempre fiz,
Te aconselhar sobre os teus problemas,
E contar sobre um mundo que eu conheci por onde eu passei,

Desculpa se eu quero ir logo,
Mas é que os sonhos me chamam,
Sonhos que se encontram lá,
E sonhos que se formam nas linhas que eu vou atravessar,
Eu preciso viajar! Mas não se preocupe que eu volto, eu venho te visitar!

A Minha Amiga

Só você pra me fazer dar tantas voltas,
Conversar com você é quase a mesma coisa,
Que andar na minha cabeça juntando um bando de coisas,
Tirando algumas do lugar,
As vezes até ajeitando outras, tirando a poeira delas,

Sair com você é ainda mais engraçado,
É inesperado, gozado e no final sempre acontece algo,

Viver com você é imprevisível,
É quase insano já que eu sempre acabo viajando,
Falando, falando e falando enquanto você ri e me acha cada vez mais doido.
Mas dane-se, essa impressão nunca vai sair mesmo.

Ter você como amiga é maravilhoso,
É poder contar sempre com alguém que vai te passar uma mensagem positiva,
É poder contar todas as minhas loucuras e ouvir outra idéia de volta,
E mais, é ter alguém pra vida inteira, uma pessoa que eu amo muito!

Te amo muito! Não esquece!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Um sorriso

Das coisas que eu mais gosto de fazer, uma mais me satisfaz.
Receber um abraço apertado, contemplar o seu sorriso
Sem jamais vê-lo desaparecer

Amada minha, deleite meu.
Queria eu ver esse sorriso todos os dias,
Queria eu beijar-te a toda hora,
Mas talvez isso que te de tanta graça
Que me faça correr tanto.

A saudade que abrasa o peito,
Que queima o desejo de fugir de você,
E que me faz sempre te amar,
Sempre querer a sua felicidade,
felicidade que faz despertar,
Aquele doce sorriso,
Do qual lhe falei

Amor meu, paixão minha.
Desejo meu seria ter você apenas pra mim,
Te esconder em um lugar e não compartilhar com ninguém
Mas o sorriso sumiria,
E logo logo a viria a dor.

Queria eu enlouquecer,
Esquecer de você,
Pra jamais amar tanto.
Mas não sei se seria tão bom.
Amar, mesmo doendo, não deixa de ser gostoso.

Com toda minha bipolaridade,
Meus altos e baixos,
Minhas obsessões e compulsões,
Queria te dizer, que quero sempre estar com você,
E que, o resultado de todas as palavras,
é um simples eu te amo!

Maria

        Não consegui entender o que estava acontecendo. Era doloroso, era insano, era impossível. Senti lentamente um formigamento transformar-se em dor, espalhar-se pelo meu coração. Senti também o sentido de viver murchar, como uma flor no inverno. E finalmente, sem sentimento algum, apenas um inexpressivo vazio, me vi cair de joelhos e deixei que o pranto me dominasse.
        Era terrível saber que eu nunca mais a veria, que eu nunca mais a teria perto de mim. Era terrível, amargo e inacreditável que eu tivesse causado a morte de minha amada. Que a minha ambição e a minha busca por vingança tivessem destruídos o meu maior bem, a minha maior companheira. O que antes era vida, beleza, felicidade, paz e a razão do meu sorriso, agora era um corpo morto, como uma marionete que tivessem cortado os fios.
        Tudo começara com meu incrível desejo de libertar o povo, de lutar pelos que eu amava. Eu tomara o poder, enfrentara gente rica, poderosa e me tornara, mesmo que fosse imperceptível, um tirano. Essa tirania, que antes de sua morte, Maria fizera questão de apontar, me corrompera e a levara pra um lugar de onde ela não poderia voltar. O que eu poderia fazer agora?
        A resposta veio como a água fria que me despertaria do pesadelo; eu precisava mudar. Precisava continuar com o sonho que me unira a Maria, precisava levar os ideais para frente. Depois, se houvesse algo após a morte, eu diria a ela que tudo pelo qual nós lutaramos dera certo e iríamos comemorar. Não seria esse baque que me impediria de conquistar todos os meus sonhos. A morte de Maria não seria em vão.
        Levantei-me com um semblante sinistro. Não era hora de parar. A luta fora iniciada e todos dependiam de mim. Avante, pensei. Avante, por Maria, minha amada!

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Amar, amar e amar um pouco mais


Amar é descobrir-se em um sonho a cada momento,
É pensar em amar quando já se está amando,
E almejar amar quando não está.

Amar é descobrir que se pode aprender mais,
Que podemos enlouquecer ainda mais
E que se pode sempre inovar.

É descobrir que nada é certo,
Mas que tudo que é incerto,
Tem um sentido inexplicável.

Amar é escrever coisas sobre o parceiro e as repetir incessantemente.
É compor músicas para homenageá-lo,
É filosofar e ter sempre mais coisas pra falar.

É se desprender da gravidade da terra,
Rodar em entorno dos que amamos,
Ser rejeitado e continuar lutando,
Estar no chão e pedir para ser pisoteado,
Só para ter a chance de ser amado.

Amar é sofrer de corpo e alma,
Se descabelar e sentir dor
E continuar a buscar por mais amor

É se embriagar de felicidade,
Se soltar e se libertar como nunca,
Viver todas as loucuras que dizemos não cometer.

Amar é ter e perder.
É ficar preso na imensidão do sentimento,
E contemplá-lo nos olhos do parceiro.

Amar é escrever sobre o amor,
Mas se perder nas palavras
E querer sempre dizer mais.

Amar, é viver, crescer e evoluir
Se mover, construir e partir
é equilibrar-se
E estar incansavelmente na eterna por mais,
Por amar muito mais.

Quinze Anos!



Uma flor que desabrocha,
Que desperta ao doce toque da primavera
De seus lindos quinze anos.

A inocência da criança,
Sumiu diante da estonteante mulher que surgiu
E da incrível personalidade que tomou forma.

A raridade dessa jóia,
Agora lápida e transformada,
Madura e formada
Se mostra num delicado sorriso,
Que espero sempre ver.

A esperteza, a coragem, a força, a determinação e a vontade de uma mulher,
Agora são presentes no coração da outrora menina.
A criança que brincava comigo,
Agora conversa, se impõe, mas ainda encanta, mostrando o seu novo eu.

Você cresceu,
Mudou, amadureceu,
Desabrochou e encheu o mundo com uma nova beleza
Com um novo perfume,
Cheio de amor, de paz e de tranquilidade.

Que você continue crescendo
Sem jamais esquecer,
De como foi bom finalmente completar,
os tão sonhados quinze anos,
e o quanto te amo.

Para minha amada prima, que chega a essa tão sonhada idade e que é agora, um interessante e bela mulher.

Um pedacinho do meu livro...

      Eu temia que aquilo acontecesse... temia que os inimigos dos quais meus companheiros de viajem pouco falaram fossem conhecidos meus. Temia que guardar aquela prisão não fosse sua principal função. Mas o que eu mais poderia temer, se realizara, eu teria de lutar contra a minha própria família.
      Apesar deu nunca ter gostado dos meus parentes, que afinal, não tinham laços sanguíneos nenhum comigo, era sinistro vê-los daquela forma. O trato que eles haviam realizado com Deavon deformara-os sinistramente deixando-os repugnantes, mas incrívelmente fortes.
      Observeio-os incrédulo, paralisado. Eu tinha que continuar, libertar Lessar, mas não sabia como atacar. Estava sem reação, sem movimento, em choque. Vi Artíre se aproximar do primeiro guarda e soube que ela precisava de mim. Se eu não atirasse, os outros a despedaçariam como se ela fosse um animal. Com relutância atirei, enquanto dizia para mim mesmo que eles não estavam mais vivos...  [...]
   

       Andei lentamente pelo corredor mal iluminado, cada centímetro do meu corpo tenso. Ao final pude ver uma grade e atrás dela um vulto acorrentado. Tentei me acalmar, mas isso se tornou impossível após ouvir uma respiração alta, lenta e medonha. Eu tinha certeza que antes de chegar a grade haveria um guarda e concerteza - após todos os problemas fora da fortaleza - seria o pior.
       Continuei andando e a uns 20 metros de Lessar ouvi um arrastar pesado. A minha frente surgiu um homem, andando em minha direção. Como um fantasma seu corpo transparente e disforme foi tomando uma forma nítida e bizarra.
        Meus olhos se arregalaram de terror ao ver a criatura a minha frente. Seu corpo era humano, mas cheio de buraco sinistros, como um corpo em decomposição. Seu rosto, poderia ser lindo se fosse normal. Mas não era. Haviam buracos que revelavam sua lingua, seu crânio e seu cérebro. Em suas mãos havia um conhecido machado, ensaguentado. Com mais horror ainda, percebi que o último sentinela, era o meu pai.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Irmão!


Irmão,
Meu amigo do peito,
Meu tesouro escondido,
Um eterno companheiro,
A me erguer enquanto tropeçavamos em pedras no escuro.

Irmão,
Incrível, Incorruptível, Admirado.
Luz a me guiar no caminho doloroso pelo qual passei,
a me chamar no momento em que perdia-me na escuridão,
A cuidar das feridas que as pessoas deixaram em meu coração.

Amigo,
Que me trouxestes riquezas, brinquedos e presentes de longe
De perigos distantes, que jamais cheguei a conhecer,
E que sorristes e trouxestes mais e mais quando a todos recusei.
Que cuidou da alma ferida que tentei esconder-lhe.

Amigo,
Que vistes através da maturidade das palavras que pronunciei
E vistes o medo, a insegurança e a dor por trás da coragem que eu tinha
Ao enfrentar leões que infligiam-me inúmeras dores!

IRMÃO!
QUE SEMPRE FOI UM PORTO SEGURO!
UMA LUZ NA ESCURIDÃO!
QUE JAMAIS ME DEIXOU ENTREGUE AS TRAÇAS PODRES DO MEU CORAÇÃO!

irmão...irmão...
obrigado por ser esse companheiro, essa pessoa justa
obrigado por me deixar agradecer todos os cuidados que tem dado a mim!
Obrigado, por me deixar provar que jamais te abandonaria.
Obrigado por confiar que como fostes o meu irmão,
Seria eu o teu!

Meu amigo, meu irmão,
Lembra sempre, que o mar que bate na rocha, a destrói.
Que a insistência que você tem, fura as dificuldades!
Que a força de nós, seres mortais, seres humanos,
Não pode ser sempre infinita
Que podemos sim chorar e sofrer, porque somos humanos.
Mas que sempre seremos amparados pelos que amamos, que são enviados por Deus!
E eu, meu amigo, estarei sempre contigo! E sempre irei te amparar!
Simplesmente, porque somos IRMÃOS!

IRMÃOS! IRMÃOS! IRMÃOS!
MEU ETERNO AMIGO!
Minha eterna gratidão!
A ti, por ser essa pessoa que você é,
E a Deus por ter me apresentado você!

Obrigado irmão por ser simplesmente meu amigo!
Por estar ao meu lado quando ningúem mais estiver!
E obrigado Deus, por dar a mim um irmão que cuida de mim como cuidariam os anjos!

Dedicado a Naiin, meu eterno companheiro e irmão, que jamais me abandonou e que sempre poderá contar comigo, independente dos erros, das ocasiões ou das situações pelas quais ele esteja passando.

A água e a pedra

A água no mar,
Que bate na pedra,
Perfura a parede
Que a Terra criou

A Terra que impõe a água paredes,
sabe que o mar, insistente e paciente
Lentamente e insistentemente abre caminho para passar

A água que bate na parede,
Parede de pedra,
feita pela terra,
que abre caminho,
é na verdade igual a exatamente o que vivemos,
E exatamente como viver

Minha volta

Caros leitores, gostaria de pedir desculpas a vocês com uma série de textos, mas não pude. Tive sérios problemas com o meu computador, e não pude fazer postagens. Com os problemas resolvidos, as publicações voltarão normalmente e posso prometer que seu número aumentará.
Quanto aos textos, não os escrevi por estar seriamente envolvido com o livro e com a leitura de algumas obras que encontrei. Com inúmeras publicações em mente, espero transmitir novamente a vocês todos os sentimentos e surpresas que escrevo nas postagens,
                                                      Atenciosamente,
                                                                                  Edüuin

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

A fantasia.


Vejo as pessoas fugirem desesperadas,
Elas seguem para um ilha,
Onde imaginam que não há dor, onde imaginam apenas felicidade
Mas logo após fugirem, descobrem que monstros habitam a beleza do loca.

As dificuldades são parte da vida,
E numa fantasia, você tenta fugir disso,
Mas com o tempo a perfeição acaba,
Porque logo logo as desculpas caem,
E a verdade passa como fogo por cima dos corações.

Vejo que o desespero tem solução,
Mas que por comodismo, as pessoas insistem em fugir, insistem em sofrer
E se recusam a ver
Que a causa de suas  dores são criadas por elas mesmas

Elas deixam que a vida as joguem no chão
E depois dizem que é difícil alcançar seus sonhos
Inventam um empencilho, uma barreira
Que só precisa de fé e perseverança pra ser quebrada

Após se acomodarem, dizerem que não vão lutar
Porque segundo elas, é difícil lutar com a vida tão difícil,
Se lamentam e se lamentam
E cobrem a vida com um manto de fantasia.

Corre,
Corre pra fantasia que você criou,
Mas cuidado com os pesadelos que estão lá,
Porque são monstros que você também criou.

As bocas dos fantasiosos,
Enchem-se de desculpas e de medos para não irem até seus objetivos.
Dizem que já caíram demais, que é difícil continuar,
E são essas as desculpas que sempre voltarão para as assombrar
E continuar com o terror que existe no manto da fantasia.

Corre,
Corre pra fantasia que você criou,
Mas não se surpreenda quando a Verdade vier bater a sua porta
E passar destruindo tudo que você fantasiou.

Nem pense em dizer que a vida foi cruel
Que te trouxe mais um problema,
Porque a Verdade é a chance de renovar,
De, após parar de se esconder e de fugir,
Escrever um novo capítulo na vida,
Onde você pode correr atrás de seus sonhos e corrigir os seus erros,
E onde finalmente, você vai encontrar a felicidade.


Dedicado a Nerfrest

domingo, 8 de agosto de 2010

O público da minha vida

Queria poder ler a minha vida
Ler o passado e ver como um espectador,
Tudo aquilo que fiz, contei e criei
Para poder ter certeza de que os momentos mais felizes não foram um sonho

Queria poder descobrir o adulto
Que se escondia no menino
Para agora ver o menino que brinca dentro do adulto

Queria dizer a todos um simples eu te amo
Por simplesmente terem entrado na minha vida
E de algum modo terem me feito sorrir, chorar, crescer e evoluir

Queria entrar em um sonho,
Para depois acordar e querer voltar para ele
Para poder tocar a realidade antes de cair na imaginação

Queria brincar nos momentos sérios,
Chorar quando se devia sorrir
E dizer que sim quando todos esperavam um não

Queria dizer pra vocês,
Que mesmo com todos os querias,
Jamais me arrependo do que passou.
Porque cada momento foi único, especial,
Independente de ter sido bom ou ruim
Porque me fez estar com alguém,
Me fez crescer e evoluir,
E mais do que isso, me fez entender,
Que a vida não é feita de correções dos erros passados,
Mas de aproveitamento dos momentos presentes
E da realização dos momentos futuros.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

As Faces do Herói (Prólogo)

       A morte, os mitos, os monstros, o divino e o sobrenatural sempre foram parte de algo incerto na mente humana. Contudo, as histórias foram sempre contadas e nelas, houve sempre alguém que enfrentava aquilo que era desconhecido, aquilo que assutava e que assombrava as pessoas. Em todas as histórias, em todas as culturas, em todos os tempos, houve alguém que lutou pelo povo, que enfrentou o inexplicável ou que salvou a todos de um perigo eminente. Os heróis, sempre fizeram as pessoas se sentirem capazes de enfrentar o desconhecido, de vencer o inesperado e de alcançar seus sonhos. Porém, a coisa que mais aproxima os verdadeiros heróis das pessoas, são o fato de que eles amam, temem, perdem e acima de tudo; erram.   
        Na história de Janus, todos os traços humanos, todos os sentimentos bons e ruins que nós seres humanos podemos ter, Janus possui. Janus não é um herói perfeito, puro, não é o comum herói retratado nos romances adolescentes. Janus é como todos os nós e o que o fez herói foi ter sempre fé em seus sonhos. Janus com todos os seus erros e problemas, faz parte de uma história bonita e cheia de altos e baixos que terminam em sua morte. Sua vida, trasmite a todos o sentimento de confiança e de encontrar a felicidade, mesmo com todas as imperfeições e passando por todas as dificuldades.
    

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Cartas ao Caminhante

A vida é um misterioso caminho
Que acontece num grão de poeira que chamamos de Terra.

Carregado de sabedorias
Que enchem minha poesia de vida
Que adentram os teatros, os museus e os livros,
Mas o caminho povoa também as ruas da cidade,
enche de paz os mendigos e os ricos
E nos conduz ao amor, ao ódio, ao pecado e a paixão.

Cada viajante, perdido na escuridão da vida,
Lembra-se daqueles que muito caminharam.

Encontra pesadelos e senhos,
Lágrimas e o sorrisos
Mochilas pesadas, recheadas de pequenas verdades
Verdades que fogem da arrogância dos intelectuais,
Que fogem da razão de seres sentimentalmente irracionais
Afinal, o que se acha capaz é sempre incapaz de aprender mais.

O viajante se pergunta porque caminhar, e sem saber porque,
Encontra a paz incondicional,
De caminhar e aprender que mesmo com passos cansados
Pode-se amar aquilo que faz.



Blog escrito e lido no Corujão da Poesia no Rio de Janeiro, na terça-feira dia 13/07/2010

As Sombras da Vida

As sombras de um sonho e um pesadelo com nome de vida
As sombras que a sociedade projeta sobre mim
Despertam-me e me assustam
Sentadas em volta da minha cama, prontas para me sufocar,
Tentando tatuar seus nomes em minha mente.

As pessoas tentam me enquadrar
Esperam que eu seja uma peça em seus jogos,
Mas de um simples peão, com um tom zombeteiro e arrogante,
Passo a ser jogador,
E da minha cama parte a primeira sombra.

A escuridão me atormenta
Pedindo que eu faça silêncio para as injustiças de seus senhores
Mas tendo conquistado o jogo, porque não a escuridão?
Abro os olhos dos que posso
E tiro do mundo a sombra do silêncio, que impede as revoluções

Sobram a minha volta 4 sombras
Que a sociedade pensa conhecer, manipular
Todas prontas para nos apunhalar,
Sombras que não hesitam em trapacear
Loucas para ver você cair, paa poder rir da sua desgraça

O ódio que incendeia seu coração, é a primeira e fria sombra
Ele espera que você guarde rancor do mundo
Que você pare, que ache que tudo é errado e imutável
Ele te corrói aos poucos
E a sua única arma é tentar entender,
Que nem em todas se pode vencer.

A desesperança transforma sonhos em pesadelos
Faz com que fiquemos parados, achando que pelo fato de outros não terem conseguido
Não conseguiremos pela vida passar
Então, se paramos, as conquistas por trás dos nossos sonhos se vão.
Mas há esperaça no coração dos vencedores, e isso, essa sombra não os pode tirar.

A penúltima sombra não possui nome e nem forma,
Ela pode ser as muitas ilusões que criamos
E pode ser o fracasso que odiamos ter de sofrer
É o resultado de todas as outras sombras
E é preciso simplesmente chorar para impedi-la de interceder em nosso mundo.

Mas ainda há um sombra;
O medo, que causa todas as dores
O medo de viver, de conhecer
De saber, de arriscar
De dizer, de perder
De amar, de fazer
O medo que nos impede de ser feliz
Pois nos prende no âmbar do tempo

O medo, depende apenas de nós para ser vencido
Temos de encará-lo, de vivenciá-lo
Temos que usar todas as outras vitórias
Dos prêmios das lutas contra as outras sombras
E assim encarar o último inimigo.

Após vencer as seis sombras que destroem o mundo
Vejo na minha cama um ser encapuzado
Não é ruim, mas também não é bom
Levanto-me e cumprimento-o, mas não pode ele me levar
Pois depois de todas as sombras enfrentar se aprende:
O último inimigo que há de ser aniquilado é a morte
Que jamais irá nos tocar
Se com força e vontadade soubermos perseverar
Vencer e ensinar a amar
Todas as sombras que vierem nos visitar


Poesia feita e lida no Corujão da Poesia, no Rio de Janeiro, na terça feira dia 20/07/2010

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Poema aos Amigos

Um Anjo que você conhece muito bem: seu melhor amigo.



Há tanta dor em um instante
Pessoas morrem, guerras acontecem
Crianças são abortadas
Pessoas sofrem pelos entes que o mundo engole.

O pranto é ouvido juntos aos risos
Enquanto a dor se desenvolve
A felicidade envolve as pessoas na rua
Afogando as dores por elas criadas

As pessoas se sentem abandonadas
Maltratadas, indomadas
Confusas vão na direção errada
Mas sentem-se abraçadas por algo que não compreendem

Em algum lugar das suas obscuras mentes
Sabem que existem pessoas que lutam por elas
Noite e Dia, que fazem a vida ter um sentido
Pessoas as vezes indiretas, que elas nem conhecem
mas pessoas que jamais as deixam sozinhas

O pranto de cada um
A incompreensão do sentido
O medo domando o coração dos perdidos
As palavras incoerentes com a realidade
São as coisas que passarão pelas vidas do que na terra habitam

Mas, em meio as incertezas, os amores e os amigos,
inesquecíveis, são decisivos
Impedem sua queda ao desconhecido,
Impedem você de sucumbir as peças do destino
E choram lágrima por lágrima sua, até que tudo esteja bem

Pois estão ali, quase que para cumprir o papel de anjos
A cuidar de você
Uns tão especiais, que são a ajuda que Deus nos envia em resposta as nossas preces
E as nossas ingratidões
Que muitas vezes descontamos nos que amamos

O mundo infestado de demônios
com os nomes de ódio, de fome, dor, raiva, ingratidão, incompreensão, abandono, homicídio e muitos outros
Nunca vai ser forte o suficiente pra te vencer
Se você se lembrar
Que vai ter sempre alguém com você,
Alguém que viverá a sua vida, as suas dores, e as suas felicidades. E que não vai se sentir completo, até que você tenha tudo que espera

Dedicado a Aiin, Ella, Leut e Erain

quarta-feira, 7 de julho de 2010

A Dama-da-Vitória

Todos sentíamos o perigo se aproximando. O medo vinha em nossa direção e ele tinha forma física, força e poder. Era aterrorizador pensar que algo maligno iria arrasar séculos de história, de romances, de lutas. Era impossível entender como o inimigo era tão frio, tão insano. Era doloroso pensar que as pessoas que me criaram, as pessoas que cresceram comigo e as pessoas que eu amei poderiam não estar ao meu lado amanhã. Mas o mais difícil, era saber que não se podia fazer nada.
Olhei para a multidão... As pessoas todas reunidas, se abraçando, chorando, esperando a morte. Era horrível. A primeira catapulta foi acionada e um gigantesco meteoro destruiu uma casa a alguns metros de mim. As pessoas de dentro da casa morreram instantaneamente, mas o destino dos que estavam em volta foi pior. Pedaços de rocha incandescente as acertaram em cheio, causando desespero em meio a todos.
O pânico começou; gritos, choro, pessoas correndo. Ao longe, podia-se ouvir o barulho de flechas cortando a escuridão, espadas se cruzando. Por mais que houvesse defensores, o massacre aconteceria. Do lado de fora da fortaleza havia homens em proporção de 7/1, homens preparados. Homens que carregavam em suas bandeiras o símbolo de seu reino, um símbolo de tirania, de morte.
Desliguei-me de tudo isso. Pra mim, estava tudo acabado. Meus familiares foram mortos após o primeiro ataque.  Meus amigos estavam lutando na fortaleza e eu sabia muito bem que nenhum dos defensores seria deixado vivo. Minha casa, estava sendo destruida pela chuva de meteoros que caia na cidade.  Não havia nada que eu quisesse, que almejasse.
De repente, vi algo no chão que me surpreendeu. No chão, havia um lindo anel, todo de ouro "trançado" com uma pérola no topo. Aquele anel me transportou para um outro lugar, em um outro tempo.
Naquele tempo, não havia ataque. Não havia familiares mortos, nem amigos lutando. Havia apenas uma criança andando no cais após fugir de casa. A criança, com raiva, chutava as pedras que encontrava, até que cansado, se sentou no chão e desabou a chorar.
"Porque choras meu pequeno?" ouvi uma voz dizer. Não respondi, mas senti que a pessoa tinha se agachado e sentado ao meu lado. Resolvi responder, pra ver se ela me deixava em paz: "Não há sentido para nada. Não há sentido viver num lugar onde você não tem que lutar pela felicidade, onde fica tudo sempre na mesma". Achei que ela já fora embora e resolvi erguer a cabeça. Mas percebi que ao meu lado, uma mulher com uma capa de viajem, de pele clara e cabelos ruivos me fitava intensamente com dois belos olhos verdes. "Talvez você esteja reclamando por não estar feliz". Fiquei com raiva, é claro que eu estava feliz, era tão fácil ter alegria num lugar como Lo Porto Rojo. Ao dizer isso à ela ouvi em resposta: "Você diz que é fácil alcançar a felicidade. Mas será que é fácil transformar a felicidade e os dias de sua vida em algo intenso, algo inusitado?"
Comecei a ouvir a voz da minha mãe me chamando. Tentei continuar a conversa, mas quando voltei o olhar para a estranha moça, não a encontrei. Onde ela estava, havia um anel e um bilhete. Nele lia-se:
"Se todos partirem, se a noite na sua vida se tornar mais escura, se você achar que não tem mais sentido continuar, lembre-se: Aqueles que te amaram estarão sempre com você. Basta que você honre as memórias deles, não desista e reconstrua, de um jeito melhor, tudo aquilo que foi destruído."
Ela não me abandonara. A mulher que tantos anos antes me dera um incrível lição de vida estava ali, me ajudando novamente. Eu não sabia o que ela era, se era um anjo, uma deusa, uma amiga. Sabia apenas que não podia desistir de tudo.
Tomei uma decisão. Corri, corri, corri. Finalmente cheguei ao bosque. Dentro de um toco de madeira havia comida, roupas e uma mochila de viajem. A decisão era simples. Eu iria fugir, e iria reconstruir tudo. Eu voltaria a cidade, a reconstruiria. Eu dominaria o mundo e levaria paz a todos. Eu traria a felicidade que agora me tiravam. Eu iria fazer dos povos uma nação única, cheia de amor. Eu iria honrar aqueles que lutaram pra defender tudo que eu tinha enquanto eu me escondia. Eu iria lutar também, para honrar uma mulher que nunca me abandonara.

"Anos depois, Anjesnerim, a dama-da-vitória, era imperatriz do maior império que o mundo conheceria. Ela respeitou as religiões dos povos conquistados, ela deixara vivo todos aqueles que, nas mãos de outro dominador, teriam sido executados.. Ela fizera de tudo para facilitar a vida de todos. Após tudo isso, ela voltou a Porto Rojo, reconstruiu a cidade e fez dela a capital. Por mais que esse mundo não exista, a história da dama-da-vitória, é a história de parte minha vida. Por mais que eu não tenha dominado o mundo, quando estava tudo perdido, tomei uma decisão e resolvi lutar para ser uma pessoa melhor, para honrar as poucas pessoas que se preocupavam comigo. Hoje, tenho a minha felicidade, mas jamais irei parar de lutar. Espero que um dia, todos possam alcançar a felicidade que eu alcançei. E até que isso aconteça, jamais descansarei" - Eduüin.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

A Chegada do Amor

Os humanos já foram tão frios. Eles viviam suas vidas, seguindo seus instintos, cedendo as suas necessidades. Nada mudava, tudo era sempre igual. Não havia conflitos, não havia dor. Mas não havia paz, nem felicidade. Porque não havia amor.
Os Anjos então sentiram compaixão. Eles tinham uma dádiva e sabiam que ela devia ser compartilhada. Carregavam algo divino, algo que movera a criação do universo. Eles tinham; o amor.
Então o Criador deu a um anjo o amor e o mandou a terra. Desse anjo ninguém sabe o verdadeiro nome. Muitos o chamam de cupido, mas ele nunca foi como a personificação que lhe deram. O cupido, o Anjo do Amor não tinha flechas.
A chegada desse anjo foi resplandecente. Os humanos o receberam e mudaram as suas vidas. Agora havia sentido, havia vontade, havia um caminho a se trilhar. Os seres humanos haviam sido abençoados e por onde o Anjo passava era bem recebido levando consigo alegria.
Havia porém um ser que não gostava disso tudo. O Anjo caído, Lúcifer, com raiva do amor se transformou em um demônio intangível e que traria lágrimas, instigando o coração dos homens. Lúcifer se transformou no ódio.
O Anjo do Amor se desesperou. Agora sua passagem era marcada por lágrimas. Os seres humanos se feriam e se agrediam e o amor não era compreendido. As pessoas perdiam seus amores, trocavam de amor, traíam seus amores, esqueciam-se de seus amores e cometiam todos os tipos de atrocidades contra seus semelhantes. E quanto mais isso acontecia, mais lágrimas eram derramadas.
O Anjo se retirou e se escondeu. E pouco a pouco o ódio foi crescendo. Mas o Anjo não desistiu. Movido por profunda misericórdia e cheio de sua própria essência dividiu-se e, do amor; surgiu uma  outra essência poderosa, um sentimento que o ódio tentava atingir, mas que não conseguia. O amor vinha direto do divino e mesmo que ele fosse mal-tratado não poderia ser vencido. A Amizade surgiu pura, sem maldade, e o amor pode voltar a passear no coração dos homens. Mas, a amizade sempre trazia uma lição: aonde o ódio usasse sua maldade contra o amor haveria lágrimas. Mas aqueles que continuassem lutando e amando conheceriam a amizade, que iria sempre repor os sorrisos onde fora deixado a tristeza, porque na verdade todos somos guiados pelo amor. E o que quase ninguém sabe é que a amizade e o amor, são na verdade, um só.

sábado, 3 de julho de 2010

A visita

Todos me conhecem. Todos um dia vão me receber, vão estar em meus braços. Não fui eu que assim o quis, cumpro apenas meu propósito. Mas não sou ruim, ao contrário do que muitos pensam. Sou necessária. Sou um guia para um novo caminho. Eu, sou a Morte.
Sempre que chego, chego como um anuncio de tristeza. Para os vivos. Chego sempre na hora, não me atraso nunca. Porém, os seres humanos tem a capacidade de me chamar mais cedo, para atender suas ganâncias, ou cumprir sua fraca justiça. Não percebem eles, que a justiça já sou eu e que não cabe a eles decidir. Mas o que muitos me dizem ao me receber é: deixe-me voltar, não estava na minha hora. Eu, calmamente olho pra eles e respondo: não cabe a você decidir. Você tinha algo a fazer e obrigações a cumprir. Se as fez ou não, teve seu tempo e ninguém pôde interferir em suas decisões. Agora eu, jamais me atraso.
Há alguns casos que são até engraçados. Eles me recebem com desejo, tentando me comprar. Oferecem dinheiro, jóias, uma vida, um amor. Dou-lhes um sorriso e eles me abraçam e, usando seu poder sedutor, tentam me beijar. Afasto-os então com toda delicadeza possível, carrego-os em meus braços, pois vejo que precisam de atenção especial e os levo ao julgamento. Em meus braços, se acalmam e se conformam, mas consigo sentir o peso de sua maldade na balança da justiça.
Os humanos me surpreendem. As ocasiões são sempre diferentes uma das outras e eu sempre consigo aprender um pouco mais. Mas, os que mais me impressionam, são aqueles que, quando eu chego, já estão me esperando. Eles então me cumprimentam e, antes de que eu possa conduzi-los, já estão seguindo caminho. São recebidos pelos meus irmãos angelicais e são levados diretamente ao criador. Não posso falar-lhes mais, mas também não fico de mãos vazias. Deles recebo amor, que devolvo ao mundo na tentativa de curar os erros que eu vejo em cada pequena alma. Esses, que não necessitam de mim, mas que não me desprezam e que partem em paz, sabem que por mais pequeno que alguém seja, ainda é importante.
Mas não se esqueça... por mais que você domine e vença o mundo, escreva seu nome na história, jamais poderá adiar a minha visita. E eu, posso estar bem atrás de você.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Um sonho quase real


"Meu anjo" eu a ouvi dizer. Eram as duas palavras mágicas. Quando eu as ouvia por aquela voz tão maravilhosa, me enchia de prazer e emoção. A história por traz desse carinhoso apelido era o que me fazia seguir em frente sempre. Era a história de um amor.
Agora, mais do que nunca, eu ouvia essas palavras quase que com uma devoção. Mas olhando aqueles olhos castanhos, senti medo. Procurando o conhecido sorriso naquele rosto, encontrei uma certa irritação. Era como se eu escutasse um trovão anunciando a tempestade. Porém, era uma tempestade diferente. Vi que haveriam estragos... talvez irreparáveis.
"Traição" foi o que eu ouvi. Uma rápida discussão, e meu mundo caiu. Eu havia cometido o pior dos pecados, tinha traído a confiança de quem eu mais amava. Balbuciando uma explicação sem sentindo e sem fundamento, recebi com força um tapa em meu rosto. Não foi a dor do tapa que me doeu. Mas nunca, nunca, o meu anjo havia me dado uma bofetada. Vi no meio daquela raiva, duas lágrimas brotarem naquele rosto. Vi, a terrível visão que pessoa alguma devia ver. O ser mais bonito, mais amável, chorando. Vi, um rosto tão lindo, marcado pelas lágrimas, causadas pela paixão a um homem de sentimentos frios.
"Porque?" ela perguntou. Pensei antes de responder. Não havia motivo. Eu não tinha necessidade. Eu era satisfeito com ela. Eu a amava realmente. Mas eu era um canalha. Era esse o motivo, eu era um canalha, mulherengo: um cafageste adúltero. Sem saber o que dizer, pedi perdão. Ela repetiu a pergunta, enquanto em seu rosto eu via a tristeza se misturar ao ódio. Ódio, algo que achei que nunca causaria alguém. Sem saber o que dizer respondi: "eu não sei". "Também não sei porque amo alguém como você ou porque ainda estou tentando te entender". Eu merecia. Era uma facada verdadeira que eu tomava em meu âmago.
Me vi cair, vi tudo que eu queria indo embora. O anjo do amor, que gentilmente me acolhera, agora era o anjo da justiça que me julgava verdadeiramente e sem piedade...
De repente acordei. Não havia traição, não havia anjo. Só havia eu e o medo de perder alguém tão especial que pudesse aparecer em minha vida. Não, não, depois de tudo eu não seria mais capaz de trair quem eu mais queria.

Romeu&Julieta

A história de Romeu&Julieta foi a tragédia mais célebre da história. Que mulher não ficaria encantado com a cortesia e a personalidade de Romeu? E que homem não se encantaria em ter alguém com a lealdade e a devoção de Julieta? Shakespeare, além de um ótimo escritor e poeta, recheou sua famosa história de lições de vida. Digo, àqueles que querem encontrar um amor como o de Romeu e Julieta, que se inspirem nele. Não digo para se matarem se o amor acabar. Mas digo para terem a mesma determinação em amar que os dois tiveram. Se cada um se empenhasse e se jogasse de cabeça no amor, aposto que metade das dores que chegam aos meus ouvidos diminuiriam. Ou melhor: se cada um vivesse como Romeu e Julieta, o mundo seria melhor. Eles se esforçaram ao máximo, cometeram erros, sim!, mas jamais desistiram... Principes encantados? é só encontrar alguém que te ame intensamente, como se fosse morrer amanhã. E se não aparecer: viva procurando um. Mas procurando com dignidade... com paciência e sempre com um sorriso no rosto. Menina perfeita? Simplesmente encontre uma que não olhe para você como se você fosse uma criança, ou como se quisesse saber até onde você pode leva-lá. Procure uma menina que olhe pra você como se olhasse para um homem, que te olhe como um ídolo.

O Medo

Esses dias tavam comentando comigo... "Eduüin, Eduüin... minha vida tá um inferno. Tudo que eu to fazendo tá dando errado, parece que meu mundo tá desmoronando." Eu, perguntando mais, querendo saber porque as coisas tavam desse jeito descobri que era um dos problemas que todo mundo tem: o amor. Conversei com ela, dei algumas idéias pra ela e ela ficou feliz da vida. Mas fiquei pensando no problema dela. O que mais tava impedindo ela de ser feliz era o medo. Muitas vezes as pessoas tem medo de arriscar, porque acham que não vai dar certo. Eu tenho quase vontade de dar nelas um tapa e perguntar "Mas, pelo amor de Deus, já tentou fazer?" , mas elas vem com a mesma resposta. Ele(a) nunca vai me querer(se for pro amor), tem alguém melhor que eu(se for um objetivo) e coisas idiotas desse tipo. Pare de pensar assim! Viva a expectativa desse medo. De saber que pode ser vencido, ou que pode sofrer, que pode se machucar. Pense também, que se você lutar, se esforçar, pode ter algo inimaginável, algo incrivelmente maravilhoso!! E mais, se você falhar ou se o seu amor não te querer, não pare pela dor. Lembre-se que tem algo pra você aprender com essa situação. Lembre-se também, que se não foi dessa vez, na próxima pode ser melhor. Mas jamais, jamais, deixe de lutar pelos seus objetivos ou sonhos.