sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Num outro tempo.

Oh, bela amizade!
Espero que quando fores a algum lugar,
E encontrar apenas chatas pessoas normais,
Lembre-se de mim, que de todos, sempre fui o mais louco.

Espero que quando lhe faltar luz,
Lembre-se do sorriso dos seus amigos, dos nossos amigos,
Dos momentos insensatos em alguma biblioteca vazia.
Das pessoas mais amadas que tentaram lhe fazer sorrir.

Quando sua alma se sentir vazia,
Leia esta poesia e pense: esse é o poeta meu amigo!
Sinta que eu amo você,
Que em algum canto eu me deleito em alegria por ter te conhecido.

Torço para que daqui a alguns anos, se as minhas memórias deixarem as tuas,
Ainda sobre uma hora de conversa marcada em teu coração,
Alguma conversa séria, de discussão, algo que te fez crescer,
Ou mesmo algo que te alegrou e que te fez pensar: Oh meu Deus, como é bom viver!

E nos momentos em que se olhar no espelho e sorrir,
Pense em pessoas que foram sua motivação para gargalhar,
E que eu esteja entre elas.

Porque, minha amiga, você foi sempre uma alegria para os que te cercavam,
E acredito que são poucos os que puderam te retribuir,
Mas sei que todos estão agradecidos por ter te conhecido.

No passar dos anos lembre-se dos que cresceram com você,
Do tempo que passou rápido, mas que ao invés de apagar o que era bom,
Apenas reforçou o que cada um tinha de melhor.
Lembre-se que sempre tem alguém querendo a sua felicidade,
E saiba que esse é um outro jeito de dizer,
Parabéns para você!


Dedicado a aniversáriante do dia e minha amiga, Maria Clara.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Nova Aurora

O mundo grita pelos novos tempos
E do mesmo jeito nossas almas clamam pelo despertar da nova aurora.
A aurora brilhante de um novo mundo

Porque ainda que o antigo tempo fosse bom,
Ele nos conduziu até o presente momento,
Onde, infelizmente, é difícil acreditar na paz.
Pelo nosso passado seremos condenados,
A um novo despertar.

Antes, estavamos acordando, abrindo nossos olhos.
Ignorando o acaso, ignorando a existência de inúmeros mundos invisíveis ao nosso redor
Descobrindo universos cheios de iguais a incríveis distâncias.

O mundo se desdobrou nesses universos,
A medida que uma nova era começava, uma era cheia de novidades,
Novos horizontes eram abertos, novas possibilidades, novas descobertas,
Que nossa alma inquieta, cheia de deleite, explorava,
Avida por saciar nossas curiosidades.

E durante quase 3 séculos foi assim,
E fomos felizes.

Mas o 'alimentar a alma' foi esquecido,
E o 'alimentar a carne' se tornou o importante
O conforto, o falso prazer, o sexo, o dinheiro,
Foi o que ficou como o mais importante

O auge dessa era é também o fim.
Porque nossa alma, antes avida,
Agora se cansou.
Pois o desenvolvimento e as descobertas chegaram a um novo patamar.
Nem o conforto, ou a explicação pros fenômenos visíveis,
Invísiveis e até sem finalidade que encontramos,
Podem agora nos saciar.

Aquilo que desde o início realmente nos preocupou,
Que durante um tempo não teve tanta importância,
Que enquanto o homem se tornava o centro de sua atenção foi esquecido
Ressurgiu agora com tudo, pois um novo medo se formou.

Talvez, com essas preocupações,
Aonde iremos parar? Onde o desenvolvimento nos levará?
Será esse o nosso fim?
Possamos olhar para aquilo que importa,
E voltar a alimentar a alma,
Começando assim uma nova Era Dourada

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Nós somos assim

A sociedade é assim:
Uma hora acende o fogo da bondade, aquele que fornece calor, que esquenta e assa os alimentos,
Outra hora o acende para destruir, lançando-o em inocentes.
Sim, a sociedade é assim.

Uma hora, clamamos uns pelos outros, procurando abrigo,
Outra, negamos nosso igual e o atacamos.
Sim, a humanidade é assim.

Uma hora quer viver sozinha, dizendo-se independente,
Outra hora, quando o inxeplicável acontece,
Clama por inúmeros deuses, e troca de crença dependendo da necessidade.
Sim, sua fé é assim.

É verdade, nós somos assim,
Complicados. Insanos. Arrogantes.
Tão frágeis, tão instáveis.


A humanidade, a sociedade, a fé são assim:
O mundo muda, as provações aparecem, mas ainda brilha uma luz,
Algo que, enquanto estiver em nossa alma, nos mantêm vivos:
A esperança que não tem revés.
E sim, a raça humana é assim.