sexta-feira, 24 de junho de 2011

A grandeza do Senhor e a pequenez dos homens

Quem poderia avaliar como o mundo dá voltas?
Como se poderia contar a pequenez desse mundo tão grande?
Aonde se encontraria a sabedoria dos sábios e a grandeza dos grandes?
São como o pó; nascem no pó e para lá retornarão.

A ciência dos homens passa,
Se transforma com a certeza incerta que nós temos do tempo.
O que antes era certo ao sábio, hoje até mesmo ao louco parece loucura.
O que antes não era conhecido por ninguém, hoje torna-se óbvio para aqueles que nada sabem.

O que é o homem perto da imensidão da eternidade?
Seus dias passam.
Antes que os séculos se passem ao pó ele retorna.
E caso consiga ver com vida um século passar, o vê frágil e enfraquecido.

Em que pode se valer o homem?
Em seus amores que são tão passageiros como o vento que sopra?
Em seus familiares que também retornam ao pó?
Ou em suas amizades que são testadas pela força do tempo e da adversidade?

Bem-aventurado o homem que confia em Deus,
Já dizia o grande sábio Salomão: O temor do Senhor é o princípio da ciência.
Eis que o Senhor é eterno, sua sabedoria não passa, nem o tempo a consome.
Eis que os dias de muitos homens são para Ele como segundos a se passarem pelo sopro de sua boca.

Ai dos homens que se fiam em si mesmos!
Porque com a mesma prepotência com que subiram aos altos cumes para anunciarem suas sabedorias,
Assim também cairão,
Enfraquecidos pela força da humilhação que sofreram as suas exaltações!

Ai de nós, homens, pois vivemos no pó!
Bem-aventurados os que confiam no Senhor, pois herdarão a vida eterna!
Bem-aventurados os que nEle confiam, porque não conhecerão o ranger de dentes,
Mas viverão com carne perfeita todos os dias que suas atuais carnes não conseguem suportar!
Bem-aventurados são os servos do Deus altíssimo!

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